O Centro Espírita Luz e Redenção, iniciou suas atividades em 26 de abril de 1992, à Rua Professora Maria José Santana, 272. Havendo, completado no último dia 26 de Abril de 2015 , o seu 23º aniversário. Hoje, instalado em prédio próprio, localizada à Rua Senhor do Bonfim, s/n, na cidade de Mairi-BA., tem como objetivo esclarecer e desenvolver a importância de nossa existência no Planeta Terra, assim como as responsabilidades do Espírito na jornada evolutiva, ensinamentos esses, baseadas através da Luz da Doutrina Espírita Kardecista Cristã, codificada por Hippolyte Léon Denizard Rivail - “Allan Kardec”, onde buscamos promover aos participantes e frequentadores uma formação moral e espiritual, baseada dos ensinamentos do Mestre “Jesus Cristo”. Contudo, a direção da Casa, a qual chamamos de “grupo de trabalhadores”, hoje, é composta por 08 (oito) membros, que desenvolvem e planejam as atividades da Casa, todas no mais puro sentimento de servir. Rua Senhor do Bonfim, s/n - Mairi - Bahia

Visite a nossa página no Face Book

CELR no face book

CELR no face book

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

DINHEIRO













Não digas que o dinheiro
É o instrumento do mal.
Tens nele o servidor
Que te cumpre a vontade.
O dinheiro é o suor
Convertido em cifrão.
Respeita-lhe a presença
E dá-lhe funções mais nobres.
A moeda do Bem
Faz prodígios de amor.
Dinheiro em bom caminho,
É socorro de Deus.


O Essencial - Francisco Candido Xavier - Emmanuel

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

SIMPLESMENTE UM SENTIDO




       “... Admira-se, por vezes, que a mediunidade seja 
concedida a pessoas indignas e capazes de fazer mau uso 
dela...” 
       “... a mediunidade se prende a uma disposição orgânica da 
qual todo homem pode estar dotado, como a de ver, de ouvir, 
de falar...” 
(Capítulo 24, item 12.) O Evangelho Segundo o Espiritismo

Mediunidade é uma percepção mental por meio da qual a 
alma sutiliza, estimula e aguça seus sentidos, a fim de penetrar na 
essência das coisas e das pessoas. E uma das formas que 
possuímos para sentir a vida, é o “poder de sensibilização” para ver 
e ouvir melhor a excelência da criação divina. 
Faculdade comum a todos, é nosso sexto sentido, ou seja, o 
sentido que capta, interpreta, organiza, percebe e  sintetiza os 
outros cinco sentidos conhecidos. 
Nossa humanidade, à medida que aprende a desenvolver 
suas impressões sensoriais básicas, automaticamente desenvolve 
também a mediunidade, como conseqüência. Também conhecida 
como intuição ou inspiração, é ela que define nossa interação com 
o mundo físico-espiritual. 
As reflexões direcionadas para as áreas morais e intelectuais 
são muito importantes, pois abrem contatos como “perceber” ou 
com o “captar”, o que nos permite ouvir amplamente  as “sonoridades espirituais” que existem nas faixas etéreas, das diversas dimensões invisíveis do Universo. 
Por outro lado, a mediunidade nunca deverá ser vista como 
“láurea” ou “corretivo”, mas unicamente como “receptor sensório” - 
produto do processo de desenvolvimento da natureza humana. 
Foram imensos os tempos da ignorância, em que a ela atribuíam o epíteto de “dádiva dos deuses” ou “barganha demoníaca”; 
na atualidade, porém, está cada vez mais sendo vista com maior 
naturalidade, como um fenômeno espontâneo ligado a  predisposições orgânicas dos indivíduos. 
Ver, todos nós vemos, a não ser que tenhamos obstrução dos 
órgãos visuais; já as formas de ver são peculiares a cada sensitivo. 
Escutar é fenômeno comum; no entanto, a capacidade  de ouvir 
além das aparências das coisas e das palavras articuladas é fator 
de lucidez para quem já desenvolveu o “auscultar” das profundezas 
do espírito. 
Além do mais, a facilidade de comunicação com outras dimensões espirituais não é dada somente aos chamados
“agraciados” ou “dignos”, conforme nossa estreita maneira de ver. 
Como a Natureza Divina tem uma visão igualitária, concedendo a 
seus filhos, sem distinção, as mesmas oportunidades de progresso, 
é autêntica a sábia assertiva: “Deus não quer a morte do ímpio”, (1) 
mas que ele cresça e amadureça dispondo da multiplicidade das 
faculdades comuns a todos, herança divina do Criador para suas 
criaturas. 
Por isso, encontramo-la nos mais diferentes patamares 
evolutivos, das classes sociais e intelectivas mais diferenciadas até 
as mais variadas nacionalidades e credos religiosos. Embora com 
denominações diferentes, a mediunidade sempre esteve presente 
entre as criaturas humanas desde a mais remota primitividade. 
A propósito, não precisamos ter a preocupação de 
“desenvolver mediunidade”, porque ela, por si só, se desenvolverá. 
É imprescindível, entretanto, aperfeiçoá-la e esmerá-la quando ela 
se manifestar espontaneamente. Nunca forçá-la a “acontecer”, 
porque, ao invés de deixarmos transcorrer o processo natural, nós 
iremos simplesmente “fazer força”, ou melhor, “agir
improdutivamente”. 
Em vista disso, treinamentos desgastantes para despertar em 
nós “dons naturais” é incoerente. Saber esperar o amadurecimento 
dos órgãos infantis é o que nos possibilitou ver, falar, andar, ouvir, 
sentir, saborear ou preferir. Por que então a mediunidade, 
considerada uma aptidão ontogenética do organismo humano, 
necessitaria de tantas implicações e imposições para atingir a 
plenitude? 
Aprofundando nossas apreciações neste estudo, encontramos, no “dia de Pentecostes”, (2) uma das maiores afirmações 
de que são espontâneas as manifestações mediúnicas e de que é 
natural seu despertar junto aos homens, quando foram 
desenvolvidas repentinamente as possibilidades psicofônicas dos 
apóstolos ao pousar “línguas de fogo”, isto é, “mentes iluminadas” 
sobre suas cabeças, sem que eles esperassem ou invocassem o 
fenômeno. 
A sensibilização progressiva da humanidade é uma realidade. 
Ela se processa, nos tempos atuais, de maneira indiscutível, pois, 
em verdade, “o Espírito é derramado sobre toda a carne”, (3) 
tomando os efeitos espirituais cada vez mais eloqüentes, incontestáveis e generalizados. 
(1) Ezequiel 33:11. 
(2) Atos 2:1 ao 8. 
(3)Atos 2:17.

Renovando Atitudes - Francisco do Espírito Santo Neto-Hammed

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

APRENDER A AMAR



Escutamos freqüentemente frases que constituem atestados de
incompatibilidade ou admiração instantânea em relacionamentos, emitidas
rotineiramente nas diversas rodas de convivência, definindo alguns sentimentos que
temos pelo outro como se fossem predestinados e definitivos.
Convivemos, comumente, “ao sabor” daquilo que sentimos espontaneamente
por alguém.
Consideremos nesse tema que o Amor não é um automatismo do sentir no
aprendizado das relações humanas, como se houvessem fatores predisponentes e
inderrogáveis para gostar ou não gostar dessa ou daquela criatura.
Amar é uma aprendizagem. Conviver é uma construção.
Não existe Amor ou desamor à primeira vista, e sim simpatia ou antipatia.
Amor não pode ser confundido com um sentimento ocasional e especialmente
dirigido a alguém. Devemos entendê-lo como O Sentimento Divino que alcançamos
a partir da conscientização de nossa condição de operários na obra universal, um
“estado afetivo de plenitude”, incondicional, imparcial e crescente.
Ninguém ama só de sentir. Amor verdadeiro é vivido. O atestado de Amor
verdadeiro é lavrado nas atitudes de cada dia. Sentir é o passo primeiro, mas se a
seguir não vêm as ações transformadoras, então nosso Amor pode estar sendo
confundido com fugazes momentos de felicidade interior, ou com os tenros
embriões dos novos desejos no bem que começamos a acalentar recentemente.
O Amor é crescente no tempo e uniforme no íntimo, não tem hiatos.
Mesmo entre aqueles que a simpatia brota instantaneamente, Amor e convivência
sadia serão obras do tempo no esforço diário do entendimento e do
compartilhamento mútuo do desejo de manter essa simpatia do primeiro contato,
amadurecendo-a com o progresso dos elos entre ambos.
Sabendo disso, evitemos frases definitivas que declarem desânimo ou
precipitação em razão do que sentimos por alguém. Relações exigem cuidados para
serem edificadas no Amor, e esse aprendizado exige os testes de aferição no
transcorrer dos tempos.
Se nos guardamos na retaguarda moral e afetiva, esperando que os outros
melhorem e se adaptem às nossas expectativas para com eles, a fim de permitirmonos
amá-los, então, certamente, a noção de gostar que acalentamos é aquela na
qual ainda acreditamos que Deus faculta isso como Dom Divino e natural em
nossos corações conforme a sua Vontade.
Encontrando-nos nesse patamar de evolução, nada mais fazemos que
transferir para o Pai a responsabilidade pessoal do testemunho sacrificial, na
criação de elos de libertação junto a quantos esposam nossos caminhos nas
refregas da vida.
Amor não é empréstimo Divino para o homem e sim aquisição de cada dia na
aprendizagem intensiva de construir relacionamentos propiciadores de felicidade e
paz.
Espíritas que somos temos bons motivos para crer na força do Amor,
enquanto a falta de razões convincentes tem induzido multidões de distraídos aos
precipícios da dor, porque palmilham em decidida queda para as furnas do
desrespeito, da lascividade, da infidelidade, da vingança e da injustiça, em
decrépitas formas de desamor.
A terapêutica do Amor é, sem dúvida, a melhor e mais profilática medicação
do Pai para seus filhos na criação. Compete-nos, aos que nos encontramos à
míngua de paz, experimentá-la em nossos dias, gerando fatos abundantes de Amor,
vibrando em uníssono com as sábias determinações cósmicas estatuídas para a
felicidade do ser na aquisição do glorioso e definitivo título de Filhos de Deus.
E se esse sentimento sublime carece aprendizagem, somente um recurso
poderá promover semelhante conquista: a educação.

Laços de Afeto - Wanderley S. Oliveira - Ermance Dufaux

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

LOTUS DIVINO


O que denominamos de Lótus Divino se ramifica no corpo espiritual, que se ajusta
com esplendor estupendo na planura craniana que, por sua vez, interliga-se de
maneira indireta com as glândulas endócrinas e ainda filtra o éter cósmico, que
nos serve de matéria pensante no envólucro da carne e, para nós outros, no
mundo espiritual.
Ele é o centro plenário de estímulos a todos os outros de menor importância em
relação à sua grandeza. É também chamado de "flor de mil pétalas", a esplender
um perfume inebriante. Quando a alma tem pureza de sentimentos, aos olhos do
clarividente é como se fosse um sol nascendo em dias claros, tendo a cabeça
como o planeta Terra e, em alguns, tendo grandes estrias de um azul encantador.
Achamos que esse pequeno prisma do chakra coronário nos leva a uma
responsabilidade maior sobre a vida. A natureza convida-nos a nos prezar mais, a
nós mesmos, e engrandece o nosso amor ante a bondade de Deus. O corpo físico
constitui a soma de todos os esforços de bilhões de anos. É como uma usina
incomparável, uma roupa celestial, na qual o espírito pode viver na Terra para
alcançar o céu.
E os outros corpos que a alma usa? Certamente são mais complexos, e só agora
a coletividade está começando a ter uma ideia pálida das suas constituições e de
seus efeitos diante do corpo físico. E tudo isso é comandado pela mente,
energismo poderoso, capaz de destruir ou sublimar a matéria condensada que
serve para o seu roteiro no mundo.
Ainda é cedo para que possamos revelar a engrenagem do Lótus Divino, a sua
amplitude e desempenho junto ao progresso do espírito. Os corpos somáticos
estão constantemente perfurados por milhares de raios, que chegam de todas as
direções, sem, com isso, afeta-los de modo a temer a existência. O éter cósmico,
bem sabemos, interpenetra tudo, até mesmo a matéria mais rarefeita. Canta com
harmonia celestial no mundo interatômico, conservando a unidade nuclear.
Todavia, ao penetrar no vértice coronário, este lhe serve de reator^
transformando-o em fluido plasmático, de modo a nos dar meios para pensar,
formar as ideias e poder colocar a razão em pleno funcionamento, para que o
verbo se expresse e a escrita se materialize. Ainda tem outras funções!.. .
Agora vamos ao nosso principal objetivo: o fluido vivo que usamos, e que. na sua
virgindade plena, grava as nossas emoções, é veículo dos nossos pensamentos.
No entanto, é cegamente obediente às leis universais. Pelo que nele escrevemos,
com as nossas atitudes, somos responsáveis. Antes que as nossas ideias sejam
emitidas pela mente, para a.viagem, em primeiro plano, por todo o cosmo
orgânico, deixam os primeiros resíduos com o seu próprio criador, resíduos esses
que poderão ser corrosivos ou regenerativos, de acordo com a natureza das
ideias. Podem intoxicar a organização psicofísica, ou vitalizá-la, de conformidade
com a sua composição congénita. Conhecendo essa verdade, a inteligência nos
propõe uma renovação de conceitos, uma mudança de atitudes, uma completa
reforma em toda a área da mente, pois é nesse centro de vida que se inicia a
felicidade.
Há alguns exercícios salutares que nos ajudam a quebrar certas amarrasvinculadas à ignorância, como: ao falar, fazer com que o amor seja uma luz que o
verbo conduz, pelo som, em direção a quem nos ouve. Não podeis esquecer de
concentrar-vos nessa virtude, e assim, podeis fazer com a alegria, com a caridade,
com a serenidade, com a fraternidade, a saúde etc. Com a prática, ireis
compreendendo o quanto é divino esse método, e o aperfeiçoamento vem, por
meio intuitivo, deixando um bem-estar indizível em quem o pratica, pois são
vibrações que desprendemos com alto teor magnético de expressão superior. No
futuro, esse vai ser o medicamento para restabelecer corpos e harmonizar almas
aflitas.
Quanto mais o véu de Isis se abre para nós, mais amamos o Cristo, por identificar
n'Ele a mais pura mensagem espiritual vinda ao mundo. Na verdade, vos dizemos
que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Passando pelo Mestre dos Mestres,
encontraremos a luz.


Horizontes da Mente - Joao Nunes Maia - Miramez