O Centro Espírita Luz e Redenção, iniciou suas atividades em 26 de abril de 1992, à Rua Professora Maria José Santana, 272. Havendo, completado no último dia 26 de Abril de 2015 , o seu 23º aniversário. Hoje, instalado em prédio próprio, localizada à Rua Senhor do Bonfim, s/n, na cidade de Mairi-BA., tem como objetivo esclarecer e desenvolver a importância de nossa existência no Planeta Terra, assim como as responsabilidades do Espírito na jornada evolutiva, ensinamentos esses, baseadas através da Luz da Doutrina Espírita Kardecista Cristã, codificada por Hippolyte Léon Denizard Rivail - “Allan Kardec”, onde buscamos promover aos participantes e frequentadores uma formação moral e espiritual, baseada dos ensinamentos do Mestre “Jesus Cristo”. Contudo, a direção da Casa, a qual chamamos de “grupo de trabalhadores”, hoje, é composta por 08 (oito) membros, que desenvolvem e planejam as atividades da Casa, todas no mais puro sentimento de servir. Rua Senhor do Bonfim, s/n - Mairi - Bahia

Visite a nossa página no Face Book

CELR no face book

CELR no face book

sábado, 30 de março de 2013

REFLEXÃO



Nestas épocas do ano, onde o calendário cristão-católico (e o católico aqui, refere-se à religião e não ao universalismo ), nos remete à comemorações de cunho religioso, cabe a nós espíritas, refletirmos sobre o nosso posicionamento e comportamento diante de tais eventos. Antes de me decidir a escrever estas linhas, busquei algum texto espírita à respeito da Páscoa e confesso ter encontrado pouquíssima referência sobre o assunto e os que li me deixaram a refletir...
Em primeiro lugar, como espírita cabe a mim respeitar toda e qualquer manifestação religiosa, obviamente desde que esta manifestação não seja agressiva, preconceituosa, destrutiva ou imoral. Não vejo razão para não desejar Feliz Páscoa para os que assim expressam o seu entendimento a respeito da semana-santa, e tenho um modo bem particular de vivenciar estes dias: reflexão!
Se o meu Deus é o mesmo Deus de todos os seres humanos, e isso independentemente dos outros crerem ou não, cabe a mim respeitar os irmãos de jornada e de tantos outros credos. Minha essência espiritual (origem) é a mesma deles. O Deus que habita em mim é o mesmo que habita em todos eles (Essência Divina). O meu Cristo interno (aquele que serei segundo os preceitos de progresso do espírito) tem a mesma essência de todos os meus irmãos que um dia haverão de manifestar este mesmo ser Crístico.
Não podemos condenar qualquer preconceito, sendo preconceituosos.
Em particular, desde criança não me agradava ver Jesus sofrendo. E eu uso aqui o gerúndio pois que o Seu sofrimento se repete a cada ano, pelo menos na mente de grande parte das pessoas, quando na verdade quem deve morrer todos os anos (todos os momentos!) é o "homem velho" que ainda habita em nós e nos impede de manifestarmos em plenitude o nosso Cristo. Ação! Vê-Lo morto todos os anos representa o nosso fracasso diante do Amor com que Ele nos alimenta. É como se nada adiantassem todas as missas, cultos, reuniões, sessões, rituais, evangelhos públicos, etc., Ele morre todo ano! O ano todo! EM VÃO!
O atitude Dele é expressão de amor e compaixão, e é esta atitude que deve nos nortear. Auto-amor e e auto-compaixão, devidamente alicerçados em nós e espalhados para todos sem obstáculos religiosos, preconceituosos ou rótulos.
O Amor deve prevalecer acima de tudo. E se assim for, Ele não precisará continuar morrendo.

Namastê !
Kumbaiá !
Tenaad Aleikum!
Maranata!
Feliz Páscoa!

Samir Jabbour

sábado, 23 de março de 2013

EQUILÍBRIO



Ao quinto ponto (último) desta agenda mínima chamamos de complementar,
porque complementa todas as outras, dando-lhes um eixo. Também não é
estado de espírito, mas atributo da mente. Trata-se do equilíbrio, um dos mais
importantes valores do ser racional, já que possibilita maior número de acertos
e evita muitas quedas. É irmão gêmeo da sabedoria.
A todo instante nos vemos a braços com escolhas, decisões e conflitos, desde
os mais graves, até aos mais corriqueiros. Eles ocorrem não apenas em nossa
vida de relação com o mundo exterior, mas também em nossa intimidade, no
desenrolar do pensamento, nas emoções e nos sentimentos. Então, para que
erremos menos, o equilíbrio deve estar sempre presente. Diríamos mesmo que
já deve estar atuante até mesmo no nascedouro dos pensamentos, como
alicerce de sabedoria para nossas vidas.
Vemos então a importância de buscá-lo em nossos processos evolutivos, para
não cairmos nas muitas dificuldades e sofrimentos que a sua ausência pode
provocar.
Nos pontos apresentados até agora o equilíbrio deve sempre estar presente.
Na afetividade, norteando os envolvimentos de forma a não transformá-la em
algemas, ou em dependência de qualquer natureza.
Na alteridade é fundamental para orientar nossas reflexões, debates ou
discussões com serenidade, isenção de ânimo e maturidade, possibilitando
gerar as mais acertadas conclusões.
Na humildade é o suporte necessário para não cairmos nos extremos, sempre
prejudiciais.
No contentamento evita exageros e falsas exibições.
Em todos os atos e passos do nosso existir, portanto, o equilíbrio é valor
fundamental, porque nos proporciona um alicerce necessário ao correto
entendimento de tudo. Representa a maturidade despontando em quem o
possui.

Agenda Mínima para Evoluir - Saara Nousiainen


sábado, 16 de março de 2013

CONTROLE O PENSAMENTO



Não dês os teus espaços mentais para os pensamentos vulgares.
Preenche todas as brechas com idéias de edificação, da ação do bem, da felicidade própria e alheia. 
É na mente que se iniciam os planos de ação. 
A mente ociosa cria imagens infelizes que se corporificam com alto poder de destruição, consumindo quem os elabora e atingindo as outras pessoas.
Luta com vontade para que a “hora vazia” não se preencha de lixo mental tornando-te infeliz ou vulgar.


Autor: Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Franco. Do livro Seja Feliz


sábado, 9 de março de 2013

ORAÇÃO À MULHER



Missionária da vida! Ampara o homem para o homem te ampare!
Não te corrompas no prazer e nem te mergulhes no vício.
A felicidade da Terra depende de ti, como fruto depende da árvore.
Mãe – se o anjo do lar.
Esposa – auxilia sempre.
Companheira – acende o lume da esperança.
Irmã – sacrifica-te e ajuda.
Mestra – ilumina o caminho.
Enfermeira – compadece-te.
Fonte sublime, se as feras do mal te poluírem as águas, imita a corrente 
cristalina que, no serviço infatigável a todos, expulsa do próprio seio a lama que lhe 
atiram.
Por mais que te aflijam as dificuldades, não te entregues à tristeza ou ao 
desânimo.
Lembra os órfãos, os doentes, os velhos e os desvalidos da estrada, que 
esperam por teus braços; e sorri com serenidade para a luta.
Deixa que o trabalho tanja as cordas celestes do teu sentimento para que não 
falte a música da harmonia aos pedregosos trilhos da existência terrestre.
Teu coração é uma estrela encarcerada.
Não lhe apague a luz, para que o amor resplandeça sobre as trevas.
- Eleva-te, elevando-nos. . .
Não te esqueças de que trazes nas mãos a chave da vida, porque a chave da 
vida é a glória de Deus!

Mãe - FCXavier - Meimei

sábado, 2 de março de 2013

SISTEMA MULTIESPÍRITA OU POLIESPÍRITA




 Todos os sistemas a que temos passado revista, sem excetuar os que se orientam no sentido de negar, fundam­-se em algumas observações, porém, incompletas ou mal interpretadas. Se uma casa for vermelha de um lado e branca do outro, aquele que a houver visto apenas por um lado afirmará que ela é branca, outro declarará que é vermelha. Ambos estarão em erro e terão 
razão. No entanto, aquele que a tenha visto dos dois lados dirá que a casa é branca e vermelha e só ele estará com a verdade. O mesmo sucede com a opinião que se
forme do Espiritismo: pode ser verdadeira, a certos respeitos, e falsa, se se, generalizar o que é parcial, se se tomar como regra o que constitui exceção, como o 
todo o que é apenas a parte. Por isso dizemos que quem deseje estudar esta ciência deve observar muito e durante muito tempo. Só o tempo lhe permitirá apreender os pormenores, notar os matizes delicados, observar uma imensidade de fatos característicos, que lhe serão outros tantos raios de luz. Se, porém, se detiver na
superfície, expõe-­se a formular juízo prematuro e, conseguintemente, errôneo. Eis aqui as conseqüências gerais deduzidas de uma observação completa e que agora formam a crença, pode-­se dizer, da universalidade dos espíritas, visto que os sistemas restritivos ano passam de opiniões insuladas:
1º Os fenômenos espíritas são produzidos por inteligências extracorpóreas, às quais
também se dá o nome de Espíritos;
2º  Os Espíritos constituem o mundo invisível; estão em toda parte; povoam
infinitamente os espaços; temos muitos, de contínuo, em torno de nós, com os quais nos achamos em contacto;
3º  Os Espíritos reagem incessantemente sobre o mundo físico e sobre o mundo  moral e são uma das potências da Natureza;
4º Os Espíritos não são seres à parte, dentro da criação, mas as almas dos que hão  vivido na Terra, ou em outros mundos, e que despiram o invólucro corpóreo; donde
se segue que as almas dos homens são Espíritos encarnados e que nós, morrendo, nos tornamos Espíritos;
5º Há Espíritos de todos os graus de bondade e de malícia, de saber e de ignorância;
6º  Todos estão submetidos à lei do progresso e podem todos chegar à perfeição; mas, como têm livre­arbítrio, lá chegam em tempo mais ou menos longo, conforme
seus esforços e vontade;
7º São felizes ou infelizes, de acordo com o bem ou o mal que praticaram durante a vida e com o grau  de adiantamento que alcançaram. A felicidade perfeita e sem  mescla é partilha unicamente dos Espíritos que atingiram o grau supremo da perfeição;
8º Todos os Espíritos, em dadas circunstâncias, podem manifestar-­se aos homens;
indefinido é o número dos que podem comunicar-­se;
9º  Os Espíritos se comunicam por médiuns, que lhes servem de instrumentos e
intérpretes;
10º Reconhecem-­se a superioridade ou a inferioridade dos Espíritos pela linguagem
de que usam; os bons só aconselham o bem e só dizem coisas proveitosas; tudo  neles lhes atesta a elevação; os maus enganam e todas as suas palavras trazem o  cunho da imperfeição e da ignorância. Os diferentes graus por que passam os Espíritos se acham indicados na Escala Espírita (O Livro dos Espíritos, parte II, capítulo I, nº 100). O estudo dessa classificação é indispensável para se apreciar a natureza dos Espíritos que se manifestam, assim como suas boas e más qualidades. 
Livro dos Médiuns